Boa noite amiguinhos... hoje eu vou fazer um post sobre um 'probleminha' que algumas pessoas (inclusive eu) passam e muita gente nem sabe o que é, e terceiros pensam que é frescura, rebeldia, desinteresse, e por aí vai...
Fui muitas vezes ao psicólogo e psiquiatra para ''me entender'' e entender a maior parte dos meus problemas psíquicos e com a psicoterapia comecei a compreender mais sobre tudo isso e me encaixar em um 'grupo social' de pessoas que se ajudam por serem o que são... (mais um, ê laiá..). Axei alguns textos em blogs de auto-ajuda e na comunidade do Facebook -'TDAH Não E Um Dom' que mostra como somos/pensamos...
T D A H : Transtorno de Déficit de Atenção
D D A : Déficit de Atenção
"Você fica imaginando situações que nunca vão acontecer, mas só de pensar você já fica feliz, então você continua imaginando..." somos assim :)
Este é um texto que sem querer choro toda vez que leio porque é a nossa realidade de todos os dias, é a busca inquietante de nossas almas...
''Mais que uma tatuagem, a culpa é uma cicatriz em nossas almas.
Os erros passados desfilam em nossos olhos.
As críticas pretéritas ainda ecoam em nossos ouvidos.
Os olhares acusatórios pesam como uma cruz em nossas costas.
A culpa; sempre ela, gêmea xipófaga do TDAH; unidos pela mente, pelo coração, pela alma.
Ao contrário do que dizem nossos detratores, o TDAH não é insensível; muito pelo contrário, impelidos por um desejo incontrolável, por uma impulsividade indômita, erramos continuamente e acabamos eternamente torturados pela culpa.
Uma culpa pulsante, viva, interminável.
Velhos erros dançam diante de nós, como a oferecer-se para que os escolhamos como pares novamente. Aquela palavra final que jamais deveria ter sido dita, volta à nossa mente, sempre na superfície oferecendo-se para ser repetida. e a repetimos. E a velha cicatriz pulsa, a velha dor nos aterroriza e juramos não experimenta-la de novo.
Ah, mas o TDAH é ladino! Espertamente nos faz 'esquecer' a dor, ameniza-a e nós, seus fantoches, acreditamos em seus ardis. E falhamos de novo!
Aquele desespero tantas vezes experimentado volta à nossa vida.
E nos cobramos de novo.
Quantas vezes, no auge do desespero imaginamos acabar com nossas vidas de erros e agressões?
Em outras tantas, decidimos romper relacionamentos, pedir demissão de empregos, abandonar pessoas e situações ao cometer pela milésima vez o mesmo erro. Nem precisa ser um erro grave, mas eternamente repeti-lo nos enche de vergonha.
Que vontade de abandonar o mundo, sair por aí de andarilho; um desconhecido sem passado, futuro ou expectativas!
Um andrajoso a despertar a comiseração de seus pares, mas livre, livre das cobranças, da culpa e dos erros infindáveis.
Mas o TDAH não nos abandona. Como diz meu amigo Marcel - ex Frank Slade - o TDAH que nos derruba é o mesmo que nos dá força para que nos reergamos.
E nos dá nossa famosa cara de pau para enfrentar , aparentemente, impávidos os nossos detratores. E essa aparente força interior para enfrentarmos nossos fantasmas, nos faz esquecer as dores passadas e nos impede de aprender com os erros.
E erramos de novo.
E a cicatriz pulsa.
E o gosto amargo da derrota nos inunda a boca novamente...'' - TDAH Reconstruindo a Vida
Uma ajudinha além da Tia Rita (Ritalina)...
'Eu vejo em muitos TDAHs (DDA) inclusive eu mesmo, a necessidade de ser normal, de tentar fazer o que outros fazem, de buscar ser alguém que nós não somos. Mas se for pra parar pra pensar nosso corpo age de acordo com a nossa biologia, produzimos pouca dopamina, pouca noradrenalina, mesmo com a medicação não chegamos nem perto da “normalidade”, mas e dai? Ninguém é perfeito, ninguém mesmo e pode não parecer, mas todo mundo tem problema. Nós temos que nos amar do jeito que nós somos, tem que ter sabedoria para entender que existem coisas que nós podemos mudar e outras a gente tem que aceitar. Eu queria que meus relacionamentos fossem iguais os das pessoas sem TDAH (DDA) e eu me esforçava, mas eu não ficava feliz, eu tinha que me vigiar 100% do tempo. Eu tinha dificuldade para ler, me desconcentrava muito, e fui perceber q não estava lendo no mesmo ritmo que mesmo ritmo cérebro funciona, ou seja, mais uma vez eu estava tentando fazer igual às pessoas que não tem TDAH(DDA), podemos negar, podemos ficar puto da vida de ter nascido assim, mas isso não vai mudar o fato de termos TDAH(DDA) hoje, TDAH(DDA) amanhã, e seremos TDAH(DDA) até morrer, então vamos parar de ficar reclamando, querendo ser de outra forma, porque mesmo aos trancos e barrancos, da pra levar a vida, da pra conquistar seus objetivos, mas primeiro você tem que aceitar que você é um TDAH(DDA), e você tem que arranjar o seu método, o seu caminho de realizar as coisas, mas nunca desistam, parem de se odiar, comecem a se elogiar mais, a se amar mais, busque paz de espirito! Seja mais do que um TDAH(DDA), seja um TDAH(DDA) feliz! _ PEdro
E assim vive um TDAH :)
Uma dica de Filme (INCRIVEL o filme!) para quem se identifica e se interessa pelo assunto :
TAARE ZAMEEN PAR - COMO ESTRELAS NA TERRA - SOMOS TODOS DIFERENTES - LEGENDADO
Como eu mecidentifico com o q escreve sobre tda.eu comecei ha cerca de 1 ano a tomar atomoxetina(strattera) é um agente neurotônico, indicado exclusivamente para o tratamento de TDAH. Apesar de classificar-se como antidepressivo, não tem efeitos clínicos estudados e aprovados para este propósito. É um bloqueador seletivo da recaptura de noradrenalina,_e a minha qualidade de vida melhorou imenso!!!!
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