quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Eu tenho os melhores Papis do MUNDO! ;)

DESABAFO

Ouvi coisas horríveis hoje, conversando com uma pessoa digamos que cruel. Mas me serviu pra fazer de mim uma pessoa mais forte. Mil perguntas na minha cabeça em decorrência disso...

Eu sou realmente NORMAL? Eu prejudico meu círculo social com meu jeito de ser e meu estilo de vida? Prejudico meu âmbito profissional? Meus amigos não são constrangidos por eu me comportar desta maneira? A pessoa que você chama de 'MAMI' não é prejudicada de alguma forma por você a submeter a isso (família, amigos, namorado)? 

Se você ficar pensando nisso, enlouquece. Por mais que alguns não saibam que sou assim, de certo modo às vezes deixamos escapar essa essência infantil ou esse lado mais 'lerdo' no meu caso. INFELIZMENTE não é todo mundo que entende ou procura entender (nem faço questão, me respeitando é o que importa). Eu sempre procuro respostas pra tudo, cientificamente ou religiosamente. Prefiro acreditar que tudo tem um porquê. Pesquiso muito, leio muito tudo que me interessa e eu possa fazer minhas teorias com base nessas coisas. Queria que minha cabeça fosse mais rápida em algumas coisas talvez eu desenvolveria mais tudo isso. Enfim...

Vou tentar pensar mais em todas essas coisas, para não prejudicar ninguém nem que me rotulem ou pensem coisas ruins de mim. Me preocupo com o que ALGUMAS pessoas pensam, só as pessoas importantes pra mim. De resto sugiro que me conheçam primeiro para depois me julgar.



Amy



Littles - by: CoDInA

Boa noite Amiguinhos... Vou postar hoje um Artigo do site Infantilismo CoDInA (http://infantilismocodina.weebly.com/) , que tem um grupo exclusivo no Facebook do qual eu faço parte sobre o 'nascimento' dos ''Littles''.
Achei bem interessante porque acredito que me encaixo mais como Little do que AB e vocês vão entender o porquê.

* O que eu colocar entre chaves ''[ ]'' é a minha opinião


O Nascimento dos Littles*

Há algum tempo, escrevi um guia de acrônimos relacionados ao infantilismo** para este blog

Ele cobre toda a terminologia tradicional: AB, DB, TB, e assim por diante.

Mas há um novo termo que vem ganhando bastante força nos últimos três ou quatro anos nas mídias sociais. Benvindo ao nascimento do “little”.

O que é um Little?

Little” é um termo abrangente que as pessoas começaram a usar para definir todas as formas de ageplay onde um dos envolvidos age como mais novo do que sua idade real.

O termo se tornou uma alternativa mais abrangente para o termo “adult baby”, o qual implica comportamento infantil: regressão ou incapacitação da fala, engatinhar, comportamento desajeitado.

“Little” ganhou força por ser um termo mais amplo e porque ele evita palavras como “adult” (que pode ter conotação sexual, como em “material adulto”) e “baby” (que poderia implicar uma fetichização  de crianças reais, um assunto completamente distinto que ABs e Littles querem total distância).

Alguns littles consideram o ageplay parte de suas identidades e envolvem a regressão em seus estilos de vida. Para outros, é puramente uma atividade recreativa, mantida em separado de suas vidas diárias.

O que é ageplay?

Ageplay é um tipo de comportamento onde um adulto finge ter uma idade que ele ou ela não tem, ou que adota os maneirismos de uma idade diferente.

Littles” – pessoas que fingem ser mais novas do que são – são o mais amplamente conhecido subgrupo dos praticantes de ageplay, mas outras formas de ageplay incluem adultos em sua meia idade, ou mais velhos, fingindo ser adultos recém saídos da adolescência, jovens adultos.

Alguns sites usam “ageplay” como um disfarce para a descrição de sexo com crianças menores de idade. Estes dois não devem ser confundidos e este uso incorreto do termo é de enorme irresponsabilidade. Adultos praticantes de ageplay NÃO são pessoas com interesse sexual em crianças; eles são adultos com interesse em se comportarem com crianças (ou de interagir com outros adultos que o façam). [DE FORMA NENHUMA]

Qual a diferença entre Littles e Adult Babies?

“Littles” compõem um campo mais aplo de comportamentos e mentalidades do que adult babies

Alguns littles se identificam como infantes e praticam um comportamento de bebê, enquanto outros tomam o papel de uma criancinha, uma criança ou mesmo um pré-adolescente ou adolescente.

Estilos de interpretação variam amplamente. Muitos littles escolhem uma idade mental, ou faixa de idade, específica com a qual mais se identificam. Outros exploram uma gama de comportamentos, agindo como desde bebês até adultos.

Em outras palavras, adult babies são um tipo específico de littles, e muitos littles irão por vezes agir como adult babies, mas em outros momentos adotam diferentes tipos de maneirismos.

Como os littles regressam e se comportam?

Não existe um meio certo de ser um little.

Muitos irão incluir em seu comportamento de uma forma comedida, muitas vezes com a ajuda de alguém que dá a deixa verbalmente. Por exemplo, um little pode chegar do trabalho e dize algo como “eu acho que preciso ser o pequeno Charlie um pouco” ou “o bebê pode sair e brincar?”

Neste ponto, o little irá entrar em seu estado mental de ageplay, alterando seu comportamento para combinar com o estado mental desejado. Práticas comuns incluem a leitura de livros infantis ou assistir filmes para crianças, usar roupas infantis, aninhando-se a alguém que o cuide e seja “crescido” ou se “comportando mal” de uma forma infantil (cuspir a comida, desenhar nas paredes, etc.)

Deixas semelhantes podem colocar um fim ao jogo: um parceiro pode dizer “é hora de irmos até a casa do Mike, então você precisa ser uma garota grande de novo .

Tudo isso é bastante comum nos diálogos dos littles e os ajudam a se moverem entre os estados mentais de um adulto e de uma criança. Nem todos os usam, e as atividades durante o ageplay podem variar largamente, mas os exemplos dados devem dar uma ideia geral a vocês de como a maioria dos littles regridem.

Littles regridem em público?

Pra aqueles que levam o little como um estilo de vida, que simplesmente se sentem mais confortáveis sendo crianças, um LIMITANDO número de regressões em público são uma opção.

São os littles diaper lovers?

Alguns sim, alguns não. [NÃO NO MEU CASO]

Fraldas são um elemento comum, mas não um mandatório e a forma como são usadas pode variar largamente.

Alguns littles podem ser entusiastas de serem postos em fraldas, ativamente recusando o uso do banheiro de modo geral. Outros podem jogar com o papel de uma criança lutando para aprender a usar o banheiro, para quem “acidentes” e o molhar as calças causam embaraço e ser posto de volta em fraldas é uma punição ou um fracasso.

Tudo depende do indivíduo. Mas que existe uma forte associação entre littles e fraldas, isso sim.

* Aqui, optei por conservar o nome original, little. Uma tradução satisfatória ao termo seria algo como "Pequeno"
** Aqui o site redirecionava para este outro artigo, em inglês, que pode ser do interesse dos leitores.


O artigo fora tirado do artigo original em inglês: http://www.adriansurley.com/2013/10/the-rise-of-the-little-everything-you-need-to-know-about-littles/



Espero que gostem do conteúdo, pra quem quiser conhecer mais o 'nosso universo' pode acessar o site CoDInA ou esperar mais publicações por aqui.
Beijinhos

Amy.


''Para não tornar crianças em futuros adultos frustrados, problemáticos e carentes. Para que não gerem adultos presos à alguma fase da infância e sofram com isso. ''- como ouvi hoje, e de certo modo eu tenho que concordar depois de ler e pesquisar muito... ''/

Cada caso é um caso e cada pessoa tem algum problema por trás dessa escolha ou estilo de vida infantilista (não necessariamente). Como eu disse nos primeiros posts que algumas pessoas podem estar presas à alguma fase psiquica que não fora desvendada. 

'Fase oral (até 1 ano de vida) [SEM SEXUALIZAR]

  • Zona erógena: boca
  • Instâncias: id e ego
  • Conflito: desmamo
Durante os primeiros dezoito meses de vida, a pulsão caracteriza-se por: fonte=zona oral, alvo=incorporação, objeto=aquele da ingestão do alimento.
  • sucção -fase oral precoce de sucção pré-ambivalente
  • mordedura - fase sádico-oral concomitante à dentição, quando a incorporação adquire o significado de destruição do objeto. Mastigar, morder e cuspir são expressões dessa necessidade agressiva inicial.
Os conflitos orais são expressos através de sintomas como inapetência, vômito, hábito de ranger dentes, inibições da fala. Uma estrutura de caráter oral caracteriza-se por traços tais como a ganância, dependência, intolerância, agitação e curiosidade. A vivência de satisfação, postulada por Freud como a imagem do objeto externo satisfatório (capaz de dar um fim à tensões internas da fome), é responsável pela construção do desejo do sujeito e pela contínua busca do objeto que consiga REPETIR esta experiência primal.'  (Wikipedia)


Parece familiar com algumas coisas que vemos e conhecemos, não?!
Bom só queria expor minha dúvida e opinião. Tem muita coerência com 'nosso mundo'.  :O 

por favor não SEXUALIZEM a imagem ;)


Amy.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Mami


Boa noite amiguinhos tudo bem? 

O post de hoje é mais que especial porque vou falar da minha nova Mami. (Simmm nova Mami! - Pra quem não sabe, fui adotada de novo. Mas ela diz que sou filha dela de verdade e não adotiva, o que me deixa muito feliz!) 

Alguns amiguinhos daqui não tem a mesma sorte que eu infelizmente  de ter Mommys reais. Alguns só tem Mommys virtuais e alguns não tem...(Que triste, hunf.) Eu tive vááááárias mommys reais e todas tiveram uma marquinha na minha vida e me tornou uma pessoa melhor, mais feliz mesmo com tudo que já aconteceu. 

Bem a minha NOVA MAMI é a melhor mami do mundo... Ahhh todo mundo fala isso. Mas de verdade ela é A MELHOR DO MUNDO! Não estou puxando o saco não...

Ela me cuida de verdade,  não me deixa comer besteira e ouvir besteiras rsrs é suuuuuuper carinhosa, tem a maior paciência do mundo comigo (como ela consegue? ninguém consegue) mesmo quando eu dou minhas crises de ciúme por ela dizer que tem outros filhos :'( e mesmo quando eu faço o maior drama do mundo por alguma coisa fútil. Ela tem paciência com a minha teimosia e a minha mania de mexer nas coisas e ser inquieta. 

Sou muito grata por tudo isso, nós infantilistas temos a noção de gratidão por todo o carinho. E  as coisas têm mudado desde que ela me adotou, senti que estou melhorando algumas coisas aos poucos, me dedico mais no trabalho ( ou pelo menos me esforço pra isso, até porque ela é a minha chefe hihihi) me concentrando mais e aprontando menos. 

Tem dias que eu quero sumir, desaparecer do mundo, não levantar da cama por N motivos, me sinto incapaz de TUDO, mas aí lembro que logo de manhã ela vai estar lá pra me dar um 'abraço-colo' me fazer rir e me deixar ser assim, toda errada. Posso confiar nela para contar meus segredos e loucuras  e acho que ela confia em mim também e me sinto especial por isso e por ser a Filinha dela. ( UNICA NÉ MAMÃE?)

Bom é isso galerinha, só queria compartilhar com vocês o quanto estou feliz por ter uma nova mami, a melhor do mundo! 

Não desistam de procurar suas mommys, façam por merecer. Todos nós merecemos um presentinho de Deus.

Até ;)

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Às vezes o que nos resta é sonhar...


Sentindo Orgulho

Boa noite amiguinhos tudo bem? 

Mais uma vez estou aqui para falar de algo que não seja só Infant.
E sim para compartilhar com vocês o quanto eu estou me sentindo bem e realizada por HOJE ter concluído uma tarefa (bem simples, mas me lembrar de tudo e fazê-la sozinha já foi uma conquista) e ainda ter recebido um elogio lindo, da minha Mami (que é a minha chefe) e ela dizer que estava muito muito muito orgulhosa de mim. *-*

Também fiquei orgulhosa de mim mesma por ter me concentrado e lembrado (também pudera, passei a noite anterior delirando com o que eu tinha que fazer no dia seguinte assim que eu chegasse ao trabalho) e estou sem o medicamento.

Elogios fazem bem... parece que nos motivam, nos fazem capazes de ser alguém normal, e é justo pelo esforço que fazemos para concluir tal tarefa. 

Enquanto ao resto do dia... pois é, eu nem me lembro.
 '-' 




quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

T D A H / D D A


Boa noite amiguinhos... hoje eu vou fazer um post sobre um 'probleminha' que algumas pessoas (inclusive eu) passam e muita gente nem sabe o que é, e terceiros pensam que é frescura, rebeldia, desinteresse,  e por aí vai...
Fui muitas vezes ao psicólogo e psiquiatra para ''me entender'' e entender a maior parte dos meus problemas psíquicos e com a psicoterapia comecei a compreender mais sobre tudo isso e me encaixar em um 'grupo social' de pessoas que se ajudam por serem o que são... (mais um, ê laiá..). Axei alguns textos em blogs de auto-ajuda e na comunidade do Facebook -'TDAH Não E Um Dom' que mostra como somos/pensamos...


T D A H : Transtorno de Déficit de Atenção


D D A : Déficit de Atenção


''A definição deste transtorno é um padrão de comportamento de persistente desatenção, impulsividade, agitação psicomotora muito maior do que a média para algumas pessoas.''


"Você fica imaginando situações que nunca vão acontecer, mas só de pensar você já fica feliz, então você continua imaginando..."   somos assim :)

Este é um  texto que sem querer choro toda vez que leio porque é a nossa realidade de todos os dias, é a busca inquietante de nossas almas...


''Mais que uma tatuagem, a culpa é uma cicatriz em nossas almas.
Os erros passados desfilam em nossos olhos.
As críticas pretéritas ainda ecoam em nossos ouvidos.
Os olhares acusatórios pesam como uma cruz em nossas costas.
A culpa; sempre ela, gêmea xipófaga do TDAH; unidos pela mente, pelo coração, pela alma.
Ao contrário do que dizem nossos detratores, o TDAH não é insensível; muito pelo contrário, impelidos por um desejo incontrolável, por uma impulsividade indômita, erramos continuamente e acabamos eternamente torturados pela culpa.
Uma culpa pulsante, viva, interminável.
Velhos erros dançam diante de nós, como a oferecer-se para que os escolhamos como pares novamente. Aquela palavra final que jamais deveria ter sido dita, volta à nossa mente, sempre na superfície oferecendo-se para ser repetida. e a repetimos. E a velha cicatriz pulsa, a velha dor nos aterroriza e juramos não experimenta-la de novo.
Ah, mas o TDAH é ladino! Espertamente nos faz 'esquecer' a dor, ameniza-a e nós, seus fantoches, acreditamos em seus ardis. E falhamos de novo!
Aquele desespero tantas vezes experimentado volta à nossa vida.
E nos cobramos de novo.
Quantas vezes, no auge do desespero imaginamos acabar com nossas vidas de erros e agressões?
Em outras tantas, decidimos romper relacionamentos, pedir demissão de empregos, abandonar pessoas e situações ao cometer pela milésima vez o mesmo erro. Nem precisa ser um erro grave, mas eternamente repeti-lo nos enche de vergonha.
Que vontade de abandonar o mundo, sair por aí de andarilho; um desconhecido sem passado, futuro ou expectativas!
Um andrajoso a despertar a comiseração de seus pares, mas livre, livre das cobranças, da culpa e dos erros infindáveis.
Mas o TDAH não nos abandona. Como diz meu amigo Marcel - ex Frank Slade - o TDAH que nos derruba é o mesmo que nos dá força para que nos reergamos.
E nos dá nossa famosa cara de pau para enfrentar , aparentemente, impávidos os nossos detratores. E essa aparente força interior para enfrentarmos nossos fantasmas, nos faz esquecer as dores passadas e nos impede de aprender com os erros.
E erramos de novo.
E a cicatriz pulsa.
E o gosto amargo da derrota nos inunda a boca novamente...''  - TDAH Reconstruindo a Vida



Uma ajudinha além da Tia Rita (Ritalina)... 

'Eu vejo em muitos TDAHs (DDA) inclusive eu mesmo, a necessidade de ser normal, de tentar fazer o que outros fazem, de buscar ser alguém que nós não somos. Mas se for pra parar pra pensar nosso corpo age de acordo com a nossa biologia, produzimos pouca dopamina, pouca noradrenalina, mesmo com a medicação não chegamos nem perto da “normalidade”, mas e dai? Ninguém é perfeito, ninguém mesmo e pode não parecer, mas todo mundo tem problema. Nós temos que nos amar do jeito que nós somos, tem que ter sabedoria para entender que existem coisas que nós podemos mudar e outras a gente tem que aceitar. Eu queria que meus relacionamentos fossem iguais os das pessoas sem TDAH (DDA) e eu me esforçava, mas eu não ficava feliz, eu tinha que me vigiar 100% do tempo. Eu tinha dificuldade para ler, me desconcentrava muito, e fui perceber q não estava lendo no mesmo ritmo que mesmo ritmo cérebro funciona, ou seja, mais uma vez eu estava tentando fazer igual às pessoas que não tem TDAH(DDA), podemos negar, podemos ficar puto da vida de ter nascido assim, mas isso não vai mudar o fato de termos TDAH(DDA) hoje, TDAH(DDA)  amanhã, e seremos TDAH(DDA) até morrer, então vamos parar de ficar reclamando, querendo ser de outra forma, porque mesmo aos trancos e barrancos, da pra levar a vida, da pra conquistar seus objetivos, mas primeiro você tem que aceitar que você é um TDAH(DDA), e você tem que arranjar o seu método, o seu caminho de realizar as coisas, mas nunca desistam, parem de se odiar, comecem a se elogiar mais, a se amar mais, busque paz de espirito! Seja mais do que um TDAH(DDA), seja um TDAH(DDA)  feliz! _ PEdro 


E assim vive um TDAH :)











Uma dica de Filme (INCRIVEL o filme!) para quem se identifica e se interessa pelo assunto :
TAARE ZAMEEN PAR - COMO ESTRELAS NA TERRA - SOMOS TODOS DIFERENTES - LEGENDADO