Eu tenho os melhores Papis do MUNDO! ;)
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
DESABAFO
Ouvi coisas horríveis hoje, conversando com uma pessoa digamos que cruel. Mas me serviu pra fazer de mim uma pessoa mais forte. Mil perguntas na minha cabeça em decorrência disso...
Eu sou realmente NORMAL? Eu prejudico meu círculo social com meu jeito de ser e meu estilo de vida? Prejudico meu âmbito profissional? Meus amigos não são constrangidos por eu me comportar desta maneira? A pessoa que você chama de 'MAMI' não é prejudicada de alguma forma por você a submeter a isso (família, amigos, namorado)?
Se você ficar pensando nisso, enlouquece. Por mais que alguns não saibam que sou assim, de certo modo às vezes deixamos escapar essa essência infantil ou esse lado mais 'lerdo' no meu caso. INFELIZMENTE não é todo mundo que entende ou procura entender (nem faço questão, me respeitando é o que importa). Eu sempre procuro respostas pra tudo, cientificamente ou religiosamente. Prefiro acreditar que tudo tem um porquê. Pesquiso muito, leio muito tudo que me interessa e eu possa fazer minhas teorias com base nessas coisas. Queria que minha cabeça fosse mais rápida em algumas coisas talvez eu desenvolveria mais tudo isso. Enfim...
Vou tentar pensar mais em todas essas coisas, para não prejudicar ninguém nem que me rotulem ou pensem coisas ruins de mim. Me preocupo com o que ALGUMAS pessoas pensam, só as pessoas importantes pra mim. De resto sugiro que me conheçam primeiro para depois me julgar.
Amy
Eu sou realmente NORMAL? Eu prejudico meu círculo social com meu jeito de ser e meu estilo de vida? Prejudico meu âmbito profissional? Meus amigos não são constrangidos por eu me comportar desta maneira? A pessoa que você chama de 'MAMI' não é prejudicada de alguma forma por você a submeter a isso (família, amigos, namorado)?
Se você ficar pensando nisso, enlouquece. Por mais que alguns não saibam que sou assim, de certo modo às vezes deixamos escapar essa essência infantil ou esse lado mais 'lerdo' no meu caso. INFELIZMENTE não é todo mundo que entende ou procura entender (nem faço questão, me respeitando é o que importa). Eu sempre procuro respostas pra tudo, cientificamente ou religiosamente. Prefiro acreditar que tudo tem um porquê. Pesquiso muito, leio muito tudo que me interessa e eu possa fazer minhas teorias com base nessas coisas. Queria que minha cabeça fosse mais rápida em algumas coisas talvez eu desenvolveria mais tudo isso. Enfim...
Vou tentar pensar mais em todas essas coisas, para não prejudicar ninguém nem que me rotulem ou pensem coisas ruins de mim. Me preocupo com o que ALGUMAS pessoas pensam, só as pessoas importantes pra mim. De resto sugiro que me conheçam primeiro para depois me julgar.
Amy
Littles - by: CoDInA
Boa noite Amiguinhos... Vou postar hoje um Artigo do site Infantilismo CoDInA (http://infantilismocodina.weebly.com/) , que tem um grupo exclusivo no Facebook do qual eu faço parte sobre o 'nascimento' dos ''Littles''.
Achei bem interessante porque acredito que me encaixo mais como Little do que AB e vocês vão entender o porquê.
* O que eu colocar entre chaves ''[ ]'' é a minha opinião
Ele cobre toda a terminologia tradicional: AB, DB, TB, e assim por diante.
Mas há um novo termo que vem ganhando bastante força nos últimos três ou quatro anos nas mídias sociais. Benvindo ao nascimento do “little”.
O que é um Little?
“Little” é um termo abrangente que as pessoas começaram a usar para definir todas as formas de ageplay onde um dos envolvidos age como mais novo do que sua idade real.
O termo se tornou uma alternativa mais abrangente para o termo “adult baby”, o qual implica comportamento infantil: regressão ou incapacitação da fala, engatinhar, comportamento desajeitado.
“Little” ganhou força por ser um termo mais amplo e porque ele evita palavras como “adult” (que pode ter conotação sexual, como em “material adulto”) e “baby” (que poderia implicar uma fetichização de crianças reais, um assunto completamente distinto que ABs e Littles querem total distância).
Alguns littles consideram o ageplay parte de suas identidades e envolvem a regressão em seus estilos de vida. Para outros, é puramente uma atividade recreativa, mantida em separado de suas vidas diárias.
O que é ageplay?
Ageplay é um tipo de comportamento onde um adulto finge ter uma idade que ele ou ela não tem, ou que adota os maneirismos de uma idade diferente.
“Littles” – pessoas que fingem ser mais novas do que são – são o mais amplamente conhecido subgrupo dos praticantes de ageplay, mas outras formas de ageplay incluem adultos em sua meia idade, ou mais velhos, fingindo ser adultos recém saídos da adolescência, jovens adultos.
Alguns sites usam “ageplay” como um disfarce para a descrição de sexo com crianças menores de idade. Estes dois não devem ser confundidos e este uso incorreto do termo é de enorme irresponsabilidade. Adultos praticantes de ageplay NÃO são pessoas com interesse sexual em crianças; eles são adultos com interesse em se comportarem com crianças (ou de interagir com outros adultos que o façam). [DE FORMA NENHUMA]
Qual a diferença entre Littles e Adult Babies?
“Littles” compõem um campo mais aplo de comportamentos e mentalidades do que adult babies
Alguns littles se identificam como infantes e praticam um comportamento de bebê, enquanto outros tomam o papel de uma criancinha, uma criança ou mesmo um pré-adolescente ou adolescente.
Estilos de interpretação variam amplamente. Muitos littles escolhem uma idade mental, ou faixa de idade, específica com a qual mais se identificam. Outros exploram uma gama de comportamentos, agindo como desde bebês até adultos.
Em outras palavras, adult babies são um tipo específico de littles, e muitos littles irão por vezes agir como adult babies, mas em outros momentos adotam diferentes tipos de maneirismos.
Como os littles regressam e se comportam?
Não existe um meio certo de ser um little.
Muitos irão incluir em seu comportamento de uma forma comedida, muitas vezes com a ajuda de alguém que dá a deixa verbalmente. Por exemplo, um little pode chegar do trabalho e dize algo como “eu acho que preciso ser o pequeno Charlie um pouco” ou “o bebê pode sair e brincar?”
Neste ponto, o little irá entrar em seu estado mental de ageplay, alterando seu comportamento para combinar com o estado mental desejado. Práticas comuns incluem a leitura de livros infantis ou assistir filmes para crianças, usar roupas infantis, aninhando-se a alguém que o cuide e seja “crescido” ou se “comportando mal” de uma forma infantil (cuspir a comida, desenhar nas paredes, etc.)
Deixas semelhantes podem colocar um fim ao jogo: um parceiro pode dizer “é hora de irmos até a casa do Mike, então você precisa ser uma garota grande de novo .
Tudo isso é bastante comum nos diálogos dos littles e os ajudam a se moverem entre os estados mentais de um adulto e de uma criança. Nem todos os usam, e as atividades durante o ageplay podem variar largamente, mas os exemplos dados devem dar uma ideia geral a vocês de como a maioria dos littles regridem.
Littles regridem em público?
Pra aqueles que levam o little como um estilo de vida, que simplesmente se sentem mais confortáveis sendo crianças, um LIMITANDO número de regressões em público são uma opção.
São os littles diaper lovers?
Alguns sim, alguns não. [NÃO NO MEU CASO]
Fraldas são um elemento comum, mas não um mandatório e a forma como são usadas pode variar largamente.
Alguns littles podem ser entusiastas de serem postos em fraldas, ativamente recusando o uso do banheiro de modo geral. Outros podem jogar com o papel de uma criança lutando para aprender a usar o banheiro, para quem “acidentes” e o molhar as calças causam embaraço e ser posto de volta em fraldas é uma punição ou um fracasso.
Tudo depende do indivíduo. Mas que existe uma forte associação entre littles e fraldas, isso sim.
* Aqui, optei por conservar o nome original, little. Uma tradução satisfatória ao termo seria algo como "Pequeno"
** Aqui o site redirecionava para este outro artigo, em inglês, que pode ser do interesse dos leitores.
O artigo fora tirado do artigo original em inglês: http://www.adriansurley.com/2013/10/the-rise-of-the-little-everything-you-need-to-know-about-littles/
Espero que gostem do conteúdo, pra quem quiser conhecer mais o 'nosso universo' pode acessar o site CoDInA ou esperar mais publicações por aqui.
Beijinhos
Amy.
Achei bem interessante porque acredito que me encaixo mais como Little do que AB e vocês vão entender o porquê.
* O que eu colocar entre chaves ''[ ]'' é a minha opinião
O Nascimento dos Littles*
Há algum tempo, escrevi um guia de acrônimos relacionados ao infantilismo** para este blogEle cobre toda a terminologia tradicional: AB, DB, TB, e assim por diante.
Mas há um novo termo que vem ganhando bastante força nos últimos três ou quatro anos nas mídias sociais. Benvindo ao nascimento do “little”.
O que é um Little?
“Little” é um termo abrangente que as pessoas começaram a usar para definir todas as formas de ageplay onde um dos envolvidos age como mais novo do que sua idade real.
O termo se tornou uma alternativa mais abrangente para o termo “adult baby”, o qual implica comportamento infantil: regressão ou incapacitação da fala, engatinhar, comportamento desajeitado.
“Little” ganhou força por ser um termo mais amplo e porque ele evita palavras como “adult” (que pode ter conotação sexual, como em “material adulto”) e “baby” (que poderia implicar uma fetichização de crianças reais, um assunto completamente distinto que ABs e Littles querem total distância).
Alguns littles consideram o ageplay parte de suas identidades e envolvem a regressão em seus estilos de vida. Para outros, é puramente uma atividade recreativa, mantida em separado de suas vidas diárias.
O que é ageplay?
Ageplay é um tipo de comportamento onde um adulto finge ter uma idade que ele ou ela não tem, ou que adota os maneirismos de uma idade diferente.
“Littles” – pessoas que fingem ser mais novas do que são – são o mais amplamente conhecido subgrupo dos praticantes de ageplay, mas outras formas de ageplay incluem adultos em sua meia idade, ou mais velhos, fingindo ser adultos recém saídos da adolescência, jovens adultos.
Alguns sites usam “ageplay” como um disfarce para a descrição de sexo com crianças menores de idade. Estes dois não devem ser confundidos e este uso incorreto do termo é de enorme irresponsabilidade. Adultos praticantes de ageplay NÃO são pessoas com interesse sexual em crianças; eles são adultos com interesse em se comportarem com crianças (ou de interagir com outros adultos que o façam). [DE FORMA NENHUMA]
Qual a diferença entre Littles e Adult Babies?
“Littles” compõem um campo mais aplo de comportamentos e mentalidades do que adult babies
Alguns littles se identificam como infantes e praticam um comportamento de bebê, enquanto outros tomam o papel de uma criancinha, uma criança ou mesmo um pré-adolescente ou adolescente.
Estilos de interpretação variam amplamente. Muitos littles escolhem uma idade mental, ou faixa de idade, específica com a qual mais se identificam. Outros exploram uma gama de comportamentos, agindo como desde bebês até adultos.
Em outras palavras, adult babies são um tipo específico de littles, e muitos littles irão por vezes agir como adult babies, mas em outros momentos adotam diferentes tipos de maneirismos.
Como os littles regressam e se comportam?
Não existe um meio certo de ser um little.
Muitos irão incluir em seu comportamento de uma forma comedida, muitas vezes com a ajuda de alguém que dá a deixa verbalmente. Por exemplo, um little pode chegar do trabalho e dize algo como “eu acho que preciso ser o pequeno Charlie um pouco” ou “o bebê pode sair e brincar?”
Neste ponto, o little irá entrar em seu estado mental de ageplay, alterando seu comportamento para combinar com o estado mental desejado. Práticas comuns incluem a leitura de livros infantis ou assistir filmes para crianças, usar roupas infantis, aninhando-se a alguém que o cuide e seja “crescido” ou se “comportando mal” de uma forma infantil (cuspir a comida, desenhar nas paredes, etc.)
Deixas semelhantes podem colocar um fim ao jogo: um parceiro pode dizer “é hora de irmos até a casa do Mike, então você precisa ser uma garota grande de novo .
Tudo isso é bastante comum nos diálogos dos littles e os ajudam a se moverem entre os estados mentais de um adulto e de uma criança. Nem todos os usam, e as atividades durante o ageplay podem variar largamente, mas os exemplos dados devem dar uma ideia geral a vocês de como a maioria dos littles regridem.
Littles regridem em público?
Pra aqueles que levam o little como um estilo de vida, que simplesmente se sentem mais confortáveis sendo crianças, um LIMITANDO número de regressões em público são uma opção.
São os littles diaper lovers?
Alguns sim, alguns não. [NÃO NO MEU CASO]
Fraldas são um elemento comum, mas não um mandatório e a forma como são usadas pode variar largamente.
Alguns littles podem ser entusiastas de serem postos em fraldas, ativamente recusando o uso do banheiro de modo geral. Outros podem jogar com o papel de uma criança lutando para aprender a usar o banheiro, para quem “acidentes” e o molhar as calças causam embaraço e ser posto de volta em fraldas é uma punição ou um fracasso.
Tudo depende do indivíduo. Mas que existe uma forte associação entre littles e fraldas, isso sim.
* Aqui, optei por conservar o nome original, little. Uma tradução satisfatória ao termo seria algo como "Pequeno"
** Aqui o site redirecionava para este outro artigo, em inglês, que pode ser do interesse dos leitores.
O artigo fora tirado do artigo original em inglês: http://www.adriansurley.com/2013/10/the-rise-of-the-little-everything-you-need-to-know-about-littles/
Espero que gostem do conteúdo, pra quem quiser conhecer mais o 'nosso universo' pode acessar o site CoDInA ou esperar mais publicações por aqui.
Beijinhos
Amy.
''Para não tornar crianças em futuros adultos frustrados, problemáticos e carentes. Para que não gerem adultos presos à alguma fase da infância e sofram com isso. ''- como ouvi hoje, e de certo modo eu tenho que concordar depois de ler e pesquisar muito... ''/
Cada caso é um caso e cada pessoa tem algum problema por trás dessa escolha ou estilo de vida infantilista (não necessariamente). Como eu disse nos primeiros posts que algumas pessoas podem estar presas à alguma fase psiquica que não fora desvendada.
Parece familiar com algumas coisas que vemos e conhecemos, não?!
Bom só queria expor minha dúvida e opinião. Tem muita coerência com 'nosso mundo'. :O
Amy.
Cada caso é um caso e cada pessoa tem algum problema por trás dessa escolha ou estilo de vida infantilista (não necessariamente). Como eu disse nos primeiros posts que algumas pessoas podem estar presas à alguma fase psiquica que não fora desvendada.
'Fase oral (até 1 ano de vida) [SEM SEXUALIZAR]
- Zona erógena: boca
- Instâncias: id e ego
- Conflito: desmamo
- sucção -fase oral precoce de sucção pré-ambivalente
- mordedura - fase sádico-oral concomitante à dentição, quando a incorporação adquire o significado de destruição do objeto. Mastigar, morder e cuspir são expressões dessa necessidade agressiva inicial.
Parece familiar com algumas coisas que vemos e conhecemos, não?!
Bom só queria expor minha dúvida e opinião. Tem muita coerência com 'nosso mundo'. :O
![]() |
por favor não SEXUALIZEM a imagem ;) |
Amy.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Mami
O post de hoje é mais que especial porque vou falar da minha nova Mami. (Simmm nova Mami! - Pra quem não sabe, fui adotada de novo. Mas ela diz que sou filha dela de verdade e não adotiva, o que me deixa muito feliz!)
Alguns amiguinhos daqui não tem a mesma sorte que eu infelizmente de ter Mommys reais. Alguns só tem Mommys virtuais e alguns não tem...(Que triste, hunf.) Eu tive vááááárias mommys reais e todas tiveram uma marquinha na minha vida e me tornou uma pessoa melhor, mais feliz mesmo com tudo que já aconteceu.
Bem a minha NOVA MAMI é a melhor mami do mundo... Ahhh todo mundo fala isso. Mas de verdade ela é A MELHOR DO MUNDO! Não estou puxando o saco não...
Ela me cuida de verdade, não me deixa comer besteira e ouvir besteiras rsrs é suuuuuuper carinhosa, tem a maior paciência do mundo comigo (como ela consegue? ninguém consegue) mesmo quando eu dou minhas crises de ciúme por ela dizer que tem outros filhos :'( e mesmo quando eu faço o maior drama do mundo por alguma coisa fútil. Ela tem paciência com a minha teimosia e a minha mania de mexer nas coisas e ser inquieta.
Sou muito grata por tudo isso, nós infantilistas temos a noção de gratidão por todo o carinho. E as coisas têm mudado desde que ela me adotou, senti que estou melhorando algumas coisas aos poucos, me dedico mais no trabalho ( ou pelo menos me esforço pra isso, até porque ela é a minha chefe hihihi) me concentrando mais e aprontando menos.
Tem dias que eu quero sumir, desaparecer do mundo, não levantar da cama por N motivos, me sinto incapaz de TUDO, mas aí lembro que logo de manhã ela vai estar lá pra me dar um 'abraço-colo' me fazer rir e me deixar ser assim, toda errada. Posso confiar nela para contar meus segredos e loucuras e acho que ela confia em mim também e me sinto especial por isso e por ser a Filinha dela. ( UNICA NÉ MAMÃE?)
Bom é isso galerinha, só queria compartilhar com vocês o quanto estou feliz por ter uma nova mami, a melhor do mundo!
Não desistam de procurar suas mommys, façam por merecer. Todos nós merecemos um presentinho de Deus.
Até ;)
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Sentindo Orgulho

Mais uma vez estou aqui para falar de algo que não seja só Infant.
E sim para compartilhar com vocês o quanto eu estou me sentindo bem e realizada por HOJE ter concluído uma tarefa (bem simples, mas me lembrar de tudo e fazê-la sozinha já foi uma conquista) e ainda ter recebido um elogio lindo, da minha Mami (que é a minha chefe) e ela dizer que estava muito muito muito orgulhosa de mim. *-*
Também fiquei orgulhosa de mim mesma por ter me concentrado e lembrado (também pudera, passei a noite anterior delirando com o que eu tinha que fazer no dia seguinte assim que eu chegasse ao trabalho) e estou sem o medicamento.
Elogios fazem bem... parece que nos motivam, nos fazem capazes de ser alguém normal, e é justo pelo esforço que fazemos para concluir tal tarefa.
Enquanto ao resto do dia... pois é, eu nem me lembro.
'-'
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
T D A H / D D A
Boa noite amiguinhos... hoje eu vou fazer um post sobre um 'probleminha' que algumas pessoas (inclusive eu) passam e muita gente nem sabe o que é, e terceiros pensam que é frescura, rebeldia, desinteresse, e por aí vai...
Fui muitas vezes ao psicólogo e psiquiatra para ''me entender'' e entender a maior parte dos meus problemas psíquicos e com a psicoterapia comecei a compreender mais sobre tudo isso e me encaixar em um 'grupo social' de pessoas que se ajudam por serem o que são... (mais um, ê laiá..). Axei alguns textos em blogs de auto-ajuda e na comunidade do Facebook -'TDAH Não E Um Dom' que mostra como somos/pensamos...
T D A H : Transtorno de Déficit de Atenção
D D A : Déficit de Atenção
"Você fica imaginando situações que nunca vão acontecer, mas só de pensar você já fica feliz, então você continua imaginando..." somos assim :)
Este é um texto que sem querer choro toda vez que leio porque é a nossa realidade de todos os dias, é a busca inquietante de nossas almas...
''Mais que uma tatuagem, a culpa é uma cicatriz em nossas almas.
Os erros passados desfilam em nossos olhos.
As críticas pretéritas ainda ecoam em nossos ouvidos.
Os olhares acusatórios pesam como uma cruz em nossas costas.
A culpa; sempre ela, gêmea xipófaga do TDAH; unidos pela mente, pelo coração, pela alma.
Ao contrário do que dizem nossos detratores, o TDAH não é insensível; muito pelo contrário, impelidos por um desejo incontrolável, por uma impulsividade indômita, erramos continuamente e acabamos eternamente torturados pela culpa.
Uma culpa pulsante, viva, interminável.
Velhos erros dançam diante de nós, como a oferecer-se para que os escolhamos como pares novamente. Aquela palavra final que jamais deveria ter sido dita, volta à nossa mente, sempre na superfície oferecendo-se para ser repetida. e a repetimos. E a velha cicatriz pulsa, a velha dor nos aterroriza e juramos não experimenta-la de novo.
Ah, mas o TDAH é ladino! Espertamente nos faz 'esquecer' a dor, ameniza-a e nós, seus fantoches, acreditamos em seus ardis. E falhamos de novo!
Aquele desespero tantas vezes experimentado volta à nossa vida.
E nos cobramos de novo.
Quantas vezes, no auge do desespero imaginamos acabar com nossas vidas de erros e agressões?
Em outras tantas, decidimos romper relacionamentos, pedir demissão de empregos, abandonar pessoas e situações ao cometer pela milésima vez o mesmo erro. Nem precisa ser um erro grave, mas eternamente repeti-lo nos enche de vergonha.
Que vontade de abandonar o mundo, sair por aí de andarilho; um desconhecido sem passado, futuro ou expectativas!
Um andrajoso a despertar a comiseração de seus pares, mas livre, livre das cobranças, da culpa e dos erros infindáveis.
Mas o TDAH não nos abandona. Como diz meu amigo Marcel - ex Frank Slade - o TDAH que nos derruba é o mesmo que nos dá força para que nos reergamos.
E nos dá nossa famosa cara de pau para enfrentar , aparentemente, impávidos os nossos detratores. E essa aparente força interior para enfrentarmos nossos fantasmas, nos faz esquecer as dores passadas e nos impede de aprender com os erros.
E erramos de novo.
E a cicatriz pulsa.
E o gosto amargo da derrota nos inunda a boca novamente...'' - TDAH Reconstruindo a Vida
Uma ajudinha além da Tia Rita (Ritalina)...
'Eu vejo em muitos TDAHs (DDA) inclusive eu mesmo, a necessidade de ser normal, de tentar fazer o que outros fazem, de buscar ser alguém que nós não somos. Mas se for pra parar pra pensar nosso corpo age de acordo com a nossa biologia, produzimos pouca dopamina, pouca noradrenalina, mesmo com a medicação não chegamos nem perto da “normalidade”, mas e dai? Ninguém é perfeito, ninguém mesmo e pode não parecer, mas todo mundo tem problema. Nós temos que nos amar do jeito que nós somos, tem que ter sabedoria para entender que existem coisas que nós podemos mudar e outras a gente tem que aceitar. Eu queria que meus relacionamentos fossem iguais os das pessoas sem TDAH (DDA) e eu me esforçava, mas eu não ficava feliz, eu tinha que me vigiar 100% do tempo. Eu tinha dificuldade para ler, me desconcentrava muito, e fui perceber q não estava lendo no mesmo ritmo que mesmo ritmo cérebro funciona, ou seja, mais uma vez eu estava tentando fazer igual às pessoas que não tem TDAH(DDA), podemos negar, podemos ficar puto da vida de ter nascido assim, mas isso não vai mudar o fato de termos TDAH(DDA) hoje, TDAH(DDA) amanhã, e seremos TDAH(DDA) até morrer, então vamos parar de ficar reclamando, querendo ser de outra forma, porque mesmo aos trancos e barrancos, da pra levar a vida, da pra conquistar seus objetivos, mas primeiro você tem que aceitar que você é um TDAH(DDA), e você tem que arranjar o seu método, o seu caminho de realizar as coisas, mas nunca desistam, parem de se odiar, comecem a se elogiar mais, a se amar mais, busque paz de espirito! Seja mais do que um TDAH(DDA), seja um TDAH(DDA) feliz! _ PEdro
E assim vive um TDAH :)
Uma dica de Filme (INCRIVEL o filme!) para quem se identifica e se interessa pelo assunto :
TAARE ZAMEEN PAR - COMO ESTRELAS NA TERRA - SOMOS TODOS DIFERENTES - LEGENDADO
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Dedicado á todos os Daddys inclusive o meu Papidi Bruxão!
Boa noite pessoal!
Hoje dedico o post para todos os Daddys. Principalmente para o meu Daddy que é aniversário dele e em branco não poderia passar.Os Daddys são seres maravilhosos que habitam nossa vida cuidando, alertando, brigando quando fazemos algo de errado, nos aconselhando e por vezes nos mimando também.
Sem eles não teria graça nenhuma de ser Infantilista. A figura paterna representa segurança, a certeza de que alguém estará te apoiando para nos sentirmos confiantes com nossos atos.
''Não me cabe conceber nenhuma necessidade tão importante durante a infância de uma pessoa que a necessidade de sentir-se protegido por um pai..'' - Freud
Hoje é dedicado a uma pessoinha muito importante na minha vida, o meu Daddy!
Tudo o que eu posso dizer é que ele é o melhor Pai/Padrinho/Melhor amigo do mundo, porque só ele está disposto a me ouvir e me aconselhar SEMPRE que eu preciso, é pra ele que eu conto meus segredos e ele me dá os maiores puxões de orelha por alguma coisa de errado que eu faça. Com ele aprendi MUITA coisa nesses anos de convivência e cada dia aprendo mais.
Desejo a ele tudo que há de melhor nessa vida e muitos anos me aguentando, a filhinha mais chatinha que ele pode ter mas que o adora muito.
Feliz Aniversário Papidi!
''Eu tenho o melhor pai do mundo, eu tenho um papi que me entende, tenho um papi que está sempre presente, tenho um papi que me dá os melhores conselhos do mundo, tenho um papi que briga comigo, mas depois me faz entender que é para o meu bem... Papi obrigado por tudo, pois eu não sei nem como te agradecer por tudo que fez e ainda faz por mim''
Beijinhos,
Amy
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
O preconceito alheio e a sociedade de cabeça dura
Boa tarde pessoal. Tudo certinho?
Hoje estava procurando algumas coisas na internet para postar aqui no blog, alguma novidade ou algo diferente mas acabei indo parar em alguns sites que haviam temas como: ''Você já ouviu falar em Infantilismo?''
E as respostas nada me agradaram.
Pessoas atirando pedras no tema, dizendo estarem horrorizadas com o assunto e criticando sem ao menos conhecer a prática/estilo de vida de outras pessoas. Confesso que não é algo muito 'normal' em vista da sociedade mas também não somos 'Retardados Mentais' como citaram em alguns comentários.
Muitas pessoas ao lerem o tema associam à pedofilia (CREDO). Isso sim seria uma coisa INACEITÁVEL no Infantilismo. Há pessoas que ao serem ''bebês/crianças'' sentem prazer sexual mas nada que envolva uma criança, pelo amor de Deus.
Não há necessariamente prazer sexual em ser Infantilista. O nome que eu daria seria BEM ESTAR. E este Bem Estar está correlacionado com coisas diferentes, nem sempre em se vestir como bebê, nem sempre em chupar chupeta e usar fralda. Vai muito além disso por exemplo no comportamento.
Existem pessoas - no meu caso - que se comportam como criança involuntariamente. É engraçado de dizer, mas é assim mesmo: Involuntariamente. Sem que percebemos estamos fazendo, falando, brincando e se perdendo no mundo da lua como crianças.
Acredito eu, que muitas pessoas passaram por algum trauma de infância, vontade, ou necessidade que fique no nosso subconsciente, nos tornando o que somos. E realizando atos Infantilistas, voltamos a memória algum momento agradável da infância.
Não há mal nenhum em receber atenção e carinho de quem se gosta muito. Mesmo a pessoa não sendo Infantilista ou seu próprio parceiro(a). Não há nenhum sentimento de 'segundas intenções' nisso muito menos vontade de saciar prazeres sexuais. - Pelo menos no meu caso não. Há quem goste, mas eu fico fora disso. - Nada mais é que se sentir importante e cuidado.
Ficaria muito grata se as pessoas formassem suas opiniões a respeito depois que conhecessem o assunto mais a fundo, e não por um simples comentário em um site ou um babaca criticando na tv.
É isso amiguinhos,
Até o próximo post.
Beijos
Amy.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Miley Cyrus AB? Yes!!!
Pessoal, fiquei muito contente com uma notícia que vi hoje. Meu amigo Matheus me enviou e quando eu assisti fiquei super feliz:
A Diva Miley Cyrus é obcecada por Adult Baby. Ela tem algumas fotos de macacão e tudo. No vídeo em entrevista para a Ellen ( programa de tv americano ) ela confessa sua obcessão por Adult Baby (Infantilismo)
Vou deixar abaixo o link do blog onde tem o vídeo legendado... Está bem no comecinho:
Assista o vídeo completo de Miley no The Ellen Degeneres Show legendado! | MileyBR.com – Miley Cyrus – A sua maior fonte de informações sobre Miley Cyrus no Brasil
Espero que tenham gostado da noticia tanto quanto eu. Sei que existem muitas pessoas famosas ou não e à nossa volta que são ou gostam de Infantilismo. Só precisam descobrir que não é algo ruim.
Beijinhos
A Diva Miley Cyrus é obcecada por Adult Baby. Ela tem algumas fotos de macacão e tudo. No vídeo em entrevista para a Ellen ( programa de tv americano ) ela confessa sua obcessão por Adult Baby (Infantilismo)
Vou deixar abaixo o link do blog onde tem o vídeo legendado... Está bem no comecinho:
Assista o vídeo completo de Miley no The Ellen Degeneres Show legendado! | MileyBR.com – Miley Cyrus – A sua maior fonte de informações sobre Miley Cyrus no Brasil
Beijinhos
sábado, 12 de outubro de 2013
Infantilismo e BDSM: Encontro de hoje! Que legal!
Infantilismo e BDSM: Encontro de hoje! Que legal!: Olá, bebezinhos! Fiquei muito feliz com o resultado do encontro! NOVE PESSOAS! UAU! :D Compareceram bebezinhos e praticantes de BDSM. F...
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Válvula de Escape
Buscamos essa válvula de escape que é poder ser o que somos no nosso âmbito familiar.
Não seria nada ruim ter colo e mimos para ajudar. As vezes até uma atenção não-física como alguém só pra perguntar 'como foi seu dia?'.
Mas infelizmente nem todo mundo tem essa dádiva. E guardamos isso pra nós, o que é algo ruim. Geralmente as pessoas não entendem porque somos assim. E acabam não se importando tanto com algo que para nós é essencial para a vida. Ir em psicólogos às vezes não adianta muito porque eles estão nos ajudando, porém estão ganhando dinheiro com isso e não se importam tanto quanto você gostaria.
Às vezes o que falta é só uma 'atenção especial'.
domingo, 29 de setembro de 2013
Tratos e ponto de vista Infantilista
Procuando no Google algumas coisas para postar aqui sobre este nosso mundo e sobre comportamentos e etc, achei um blog bem legal. Li todo o conteúdo e só depois vi que o blog é de um amiguinho conhecido já... o bebê Alfinho ^^.
Conversei com ele e ele me permitiu roubar do blog dele alguns 'pontos de vista' do nosso mundo...
Bom aí vai:
Por que para nós ser tratado como criança é importante?
Tratos de bebê são gestos ou atitudes relacionadas ao cuidado e afeição dadas a um neném/criança. Existem muitos gestos e atitudes do gênero que varia de intensidade e importância. Podemos citar como exemplo tudo que uma criança não faz sozinha, exemplo: se alimentar. Existe ainda o trato afetivo, que são menos físicos, mas muito importantes, talvez até mais que qualquer gesto físico. Aqui me refiro a abraços, elogios, colos, cafunés e até mesmo aquele jeitinho bobo de se falar.
No básico o infantilismo é um comportamento que visa retomar sentimentos e sensações ligados a “primeira parte” da infância. Em geral, é um método de suprir uma carência ou lidar com um trauma. Graças à falta de seriedade dada ao assunto, o infantilismo passa sempre como uma piada ou algo “bizarro”, por culpa disso, os infantilistas são ao menos um pouco inseguro quando o assunto é expor essa carência ou lidar com um possível trauma.
Quando o infantilista encontra alguém que respeita e corresponde a essa carência, ele busca a partir daí, construir uma relação de confiança com essa pessoa, confiando tudo à pessoa que o entende (geralmente ganhando o papel de Mommy ou Daddy).
Ser tratado como um bebê/criança (por outra pessoa) não é apenas uma forma do infantilista conseguir recuperar os sentimentos que deseja, mas é principalmente criar um elo verdadeiro com a pessoa que entende seus sentimentos.
Parece bobagem tratar alguém assim ? Não!
Não existe uma formula ou manual para como se trata uma pessoa. E também não existe formula ou manual para como cuidar de um infantilista. Aqui temos que desenvolver um certo grau de sensibilidade para entender o quanto significa para o infantilista ser tratado dessa maneira. A principio você teve que lidar com o fato de conhecer um adulto que gosta de ser assim. Com o tempo foi possível entender que essas coisas que realmente uma criança/bebê faz, fazem do infantilista uma pessoa mais feliz.
No caso dos tratos é bom pensar da mesma forma, ao menos para ter uma base. No começo pode parecer mesmo bobagem, pode parecer ridículo tratar alguém como criança, mas pense que na verdade você esta fazendo a vida de alguém mais feliz e quanto essa pessoa te valoriza por isso. Não se deve fazer mais do que pode, claro. Mas tente focar-se na importância que isso tem para o infantilista. Não é necessário exageros, mas é necessário certa atenção.
Bom esse foi um pedacinho do que encontrei no blog do Alfinho, tem muito mais e os pontos de vista dele sobre o Infantilismo.
Se quiserem podem acessar o blog dele e conferir mais: http://diariodeuminfantilista.blogspot.com.br/
Espero que gostem,
Beijinhos
Amy R.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Album de família vale?
VALE!!!
É disso que eu tenho extrema saudade, desses tempos aí... . É disso que sinto falta e estou tãããão longe, e não sei dizer se quero de novo, e como quero...
É disso que eu tenho extrema saudade, desses tempos aí... . É disso que sinto falta e estou tãããão longe, e não sei dizer se quero de novo, e como quero...
Senhor papai com o senhor paidrasto juntos na foto.... Humm... Essa é a foto mais INCRÍVEL que eu posso guardar... e com essa foto eu posso dizer: MEU TIME É FODA!
Awn
Eu sempre assisti HORA DE AVENTURA, mas não entendia a essência do desenho. Talvez eu nunca tinha parado para analisar. E todos os dias eu passei a assistir, no CN mesmo. Comecei a me interessar pelos mistérios e as mensagens subliminares que ele passa. E me emocionei com a história. Baixei os episódios e estou assistindo aos poucos e entendendo melhor.
A cena que me deixou mais curiosa foi a do vídeo abaixo, quando o Rei Gelado pede ajuda para Marceline para fazerem uma música para conquistar o coração da Princesa. Até que ele mostra uns papéis e fotografias do passado que mantém guardado em sua barba. Na minha opinião a cena mais importante para esclarecimento de metade do desenho.
Mais abaixo, uma parte maior do segredo do Rei Gelado revelado...
Tenho passado uma parte do meu tempo dedicada à este desenho *-*
Acho que nós bebês podemos perder tempo com o que realmente gostamos não é? ^^.
A cena que me deixou mais curiosa foi a do vídeo abaixo, quando o Rei Gelado pede ajuda para Marceline para fazerem uma música para conquistar o coração da Princesa. Até que ele mostra uns papéis e fotografias do passado que mantém guardado em sua barba. Na minha opinião a cena mais importante para esclarecimento de metade do desenho.
Mais abaixo, uma parte maior do segredo do Rei Gelado revelado...
Tenho passado uma parte do meu tempo dedicada à este desenho *-*
Acho que nós bebês podemos perder tempo com o que realmente gostamos não é? ^^.
domingo, 22 de setembro de 2013
''/
"...Eu causo nas pessoas um tipo de enjôo com meu jeito,
com minha carência,com minha ânsia por atenção.
Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram
em minha vida e sinceramente,não sei o quanto
isso é bom nos dias atuais.
Talvez esse seja o meu pior defeito..."
- Cazuza
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Reencontro com a criança interior
A criança interior representa a totalidade da psique. Muitas vezes esquecemo-nos de permitir que a maravilha e a beleza da vida penetrem em nossos corações. No entanto, precisamos nos sentir mais leves e soltar as partes mais rígidas do nosso ser, para nos conectarmos com nossos reais sentimentos, ou seja, com nossa criança interior.
80 a 95% das pessoas não receberam atenção adequada quando criança e o resgate da criança é tarefa da maioria de nós, sendo também o elemento mais importante do trabalho terapêutico, pois oferece a esperança que todos nós ansiamos. Ouvir essa criança é essencial ao processo de tornar-se único. A necessidade de encontrar a criança interior faz parte da jornada de todo ser humano que se encaminha na direção do autoconhecimento e de sua totalidade.
Poucos de nós tivemos uma infância com compreensão total, com isso, muitos têm uma criança interna traumatizada e ferida. Mas você pode curá-la e salvá-la. A cura e o resgate da criança interior é a tarefa de cada um de nós. Enquanto a criança interior não for realmente vivida, enquanto não se tornar uma realidade para a pessoa, será uma criança abandonada. Os danos à alma ocorridos durante a infância produzem no adulto uma criança interior que anseia por compreensão, amor e respeito.
Por: Mariana Sousa em Infantilismo CoDInA
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Sou uma Criatura estranha...
''Sou uma criatura estranha, com uma solidão tamanha,
Daquelas que sempre tem que estar perto de alguém
Pra conseguir ficar bem, e que quando não tem ninguém faz manha.''
Daquelas que sempre tem que estar perto de alguém
Pra conseguir ficar bem, e que quando não tem ninguém faz manha.''
domingo, 8 de setembro de 2013
Colo
''Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.'' - Cora Coralina
Sobre nós, Infantilistas
O Infantilismo Psíquico, é a persistência de
características intelectuais ou afetivas que já não se deveriam normalmente
encontrar num indivíduo com aquela idade. O Infantilismo intelectual pode
associar-se à debilidade mental e está muitas vezes ligado de certa forma ao
atraso físico. O Infantilismo afetivo pode resultar de perturbações na
personalidade (que não permitiram um desenvolvimento normal da afetividade).
‘’Nós, somos Infantilistas. Somos pessoas comuns que optam por uma
vida mais inocente. Uma válvula de escape sabe? Nem todo mundo entende. Somos
pessoas que precisam de carinho, atenção, amor e cuidados como se fossemos
pequenos e indefesos. Somos assim, muitas vezes porque nascemos assim. Não é
vergonhoso, porém as pessoas não enxergam como uma coisa muito saudável. Isso é
o que mais dói em um Infantilista... a incompreensão das pessoas. Buscamos
sempre ter alguém com quem podemos compartilhar isso. Pessoas que não nos
maltrataria por sermos o que somos. Que apenas aceitasse e de alguma forma,
demonstre carinho, e cuidados. A busca por alguém que nos compreenda e nos
cuide é longa. Muitos nunca conheceram o quão é bom ter uma pessoa se
importando, e nos cuidando. Outros já estão bem satisfeitos com o que têm e são
felizes assim.
O sonho de todo infantilista, inocente e puro é só ter uma Mamãe
ou um Papai ou quem sabe os dois... que não os abandone, que de alguma forma
cuide, dê atenção e carinho que são coisas essenciais e acredito que a base de
tudo na vida.
Mamães e Papais... nós queremos colo, abraços, sorrisos, broncas,
mimos, birras, cuidados que só vocês podem dar. E se de alguma forma foram
escolhidos ou nos escolheram, acreditem que vocês serão as pessoas mais
importantes e valorizadas do mundo. Experimente adotar um Infantilista.
Descubra o quanto é incrível e sincero nossos sentimentos inocentes. Não temos
maldade nem malícias... Simplesmente somos assim.’’
Por: Amy R.
Porque Somos Assim?
Segundo as teorias de Freud, as pessoas passam por fases na vida a
partir da hora que nascemos. Essas fases são as fases Psicosexuais, que
explicariam bem cada tipo de infantilista:
1 – Fase Oral:
Sabidamente, a criança ou qualquer outro animal, assim que vem à
luz, por inescondível instinto, procura saciar a fome que o assola.
Contudo, no homem, o ato do bebê ir em busca do seio materno vai
além da questão da sobrevivência, tendo aí a satisfação de um prazer. De início
o bebê e sua genitora, sob a perspectiva daquele, é um aglomerado único, onde o
contato com o seio materno constitui na saciação da fome. Onde a boca é a
região que constitui a fonte da satisfação.
À medida que a criança já atinge a casa de um ano de idade, com
ganho de rudimentares movimentos, para superar a sensação de ausência do objeto
de seu desejo (seio da mãe) começa a utilizar artifícios para supor que
controla o desaparecimento momentâneo de sua mãe. (Chupetas, bicos e
mamadeiras)
2 – Fase Anal:
Nesta etapa do desenvolvimento, que se dá em média entre 2 e 4
anos de idade, a criança passa a ter controle sobre os músculos estriados
(esfíncteres). Tem prazer, igualmente erótico – que não se confunde com
genitalidade – em manter as fezes no seu intestino e ao depois despejá-las para
fora de si.
Poderá utilizar-se disso para desafiar seus cuidadores, seja
evacuando em local supostamente impróprio ou mantendo o estrume quando, por
exemplo, a mamãe queria que ele o alijasse.
Tem gênese, nesta fase, a idéia de poder, de controle.
3 – Fase Fálica:
O estágio fálico do ser humano está presente quando o órgão
genital masculino (pênis) passa a ser a representação simbólica de virilidade
para os meninos e, igualmente para as meninas, uma vez que estas acreditam que
o dito órgão está incrustado nelas, especialmente no clitóris, e que virá um
dia acrescer tal qual o dos garotos.
Nesta escala temporal, cerca dos 3 aos 6 anos, aparece o complexo
de Édipo, onde o menino deseja sua mãe, querendo eliminar seu pai (rival),
ainda que o veja como uma figura de autoridade, o que faz emergir uma nítida
ambigüidade: desejo de se parecer com ele. Na menina, por sua vez, o objeto
indesejável é a mãe. Se se dissolver, com naturalidade este complexo edipiano
na criança, a libido, em sua viscosidade, atingirá a bom termo a fase da
genitalização. Lembrando-se, porém, que nenhuma criança escapa do complexo de
Édipo, a resolução dele, positiva ou negativamente, é que marcará o ser vida
afora.
Observando estas fases, podemos pressupor que cada
Infantilista está ‘preso’ em alguma dessas fases, ou as vezes em mais de uma.
Infantilistas adeptos à chupetas e mamadeiras estão presos à fase
Psicossexual Oral, por outro lado, Infantilistas adeptos à fraldas estão
ligados a fase Psicossexual Anal e alguns Infantilistas que atuam como
conjugues/parceiros estão relacionados com a fase Psicossexual Fálica. Não
necessariamente somente em uma fase. São fases, que segundo Freud toda criança
passa em cada faixa etária e a explicação mais coerente para sermos assim, é
que estacionamos em uma ou mais dessas fases, e como toda criança por mais que
seja uma fase psicossexual NÃO HÁ nenhum tipo de ligação à excitação ou prazer
sexual ou a sexualidade em si.
Por: Amy R.
Assinar:
Postagens (Atom)