segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Válvula de Escape


Tem dias que não acordamos muito legal. E várias coisas do dia a dia acabam nos estressando mais ainda. Aí o calmante não faz mais efeito e você só quer ir pra casa, tentar resgatar o resto do dia estressante. 
Buscamos essa válvula de escape que é poder ser o que somos no nosso âmbito familiar.
Não seria nada ruim ter colo e mimos para ajudar. As vezes até uma atenção não-física como alguém só pra perguntar 'como foi seu dia?'.
Mas infelizmente nem todo mundo tem essa dádiva. E guardamos isso pra nós, o que é algo ruim. Geralmente as pessoas não entendem porque somos assim. E acabam não se importando tanto com algo que para nós é essencial para a vida. Ir em psicólogos às vezes não adianta muito porque eles estão nos ajudando, porém estão ganhando dinheiro com isso e não se importam tanto quanto você gostaria.
Às vezes o que falta é só uma 'atenção especial'. 

domingo, 29 de setembro de 2013

Tratos e ponto de vista Infantilista


Oi pessoal! 
Procuando no Google algumas coisas para postar aqui sobre este nosso mundo e sobre comportamentos e etc, achei um blog bem legal. Li todo o conteúdo e só depois vi que o blog é de um amiguinho conhecido já... o bebê Alfinho ^^.
Conversei com ele e ele me permitiu roubar do blog dele alguns 'pontos de vista' do nosso mundo... 
Bom aí vai:

Por que para nós ser tratado como criança é importante?  

Tratos de bebê são gestos ou atitudes relacionadas ao cuidado e afeição dadas a um neném/criança. Existem muitos gestos e atitudes do gênero que varia de intensidade e importância. Podemos citar como exemplo tudo que uma criança não faz sozinha, exemplo: se alimentar. Existe ainda o trato afetivo, que são menos físicos, mas muito importantes, talvez até mais que qualquer gesto físico. Aqui me refiro a abraços, elogios, colos, cafunés e até mesmo aquele jeitinho bobo de se falar.

No básico o infantilismo é um comportamento que visa retomar sentimentos e sensações ligados a “primeira parte” da infância. Em geral, é um método de suprir uma carência ou lidar com um trauma. Graças à falta de seriedade dada ao assunto, o infantilismo passa sempre como uma piada ou algo “bizarro”, por culpa disso, os infantilistas são ao menos um pouco inseguro quando o assunto é expor essa carência ou lidar com um possível trauma.
Quando o infantilista encontra alguém que respeita e corresponde a essa carência, ele busca a partir daí, construir uma relação de confiança com essa pessoa, confiando tudo à pessoa que o entende (geralmente ganhando o papel de Mommy ou Daddy).
Ser tratado como um bebê/criança (por outra pessoa) não é apenas uma forma do infantilista conseguir recuperar os sentimentos que deseja, mas é principalmente criar um elo verdadeiro com a pessoa que entende seus sentimentos.

Parece bobagem tratar alguém assim ? Não!

Não existe uma formula ou manual para como se trata uma pessoa. E também não existe formula ou manual para como cuidar de um infantilista. Aqui temos que desenvolver um certo grau de sensibilidade para entender o quanto significa para o infantilista ser tratado dessa maneira. A principio você teve que lidar com o fato de conhecer um adulto que gosta de ser assim.  Com o tempo foi possível entender que essas coisas que realmente uma criança/bebê faz, fazem do infantilista uma pessoa mais feliz.
No caso dos tratos é bom pensar da mesma forma, ao menos para ter uma base. No começo pode parecer mesmo bobagem, pode parecer ridículo tratar alguém como criança, mas pense que na verdade você esta fazendo a vida de alguém mais feliz e quanto essa pessoa te valoriza por isso. Não se deve fazer mais do que pode, claro. Mas tente focar-se na importância que isso tem para o infantilista. Não é necessário exageros, mas é necessário certa atenção.


Bom esse foi um pedacinho do que encontrei no blog do Alfinho, tem muito mais e os pontos de vista dele sobre o Infantilismo. 
Se quiserem podem acessar o blog dele e conferir mais: http://diariodeuminfantilista.blogspot.com.br/ 

Espero que gostem, 
Beijinhos
Amy R.


Domingo = Dia livre
Meu domingo já está acabando e eu não fiz nada de interessante, além disso...

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Vocês são o que me restam ou vocês são o que me faltam? 

Album de família vale?

VALE!!!
É disso que eu tenho extrema saudade, desses tempos aí... . É disso que sinto falta e estou tãããão longe, e não sei dizer se quero de novo, e como quero...

Senhor papai com o senhor paidrasto juntos na foto.... Humm... Essa é a foto mais INCRÍVEL que eu posso guardar... e com essa foto eu posso dizer: MEU TIME É FODA! 

Ela tinha um Daddy, que perdeu para o tempo e a insanidade. 
Ah Marceline... às vezes me sinto como você 
:'(

Awn

Eu sempre assisti HORA DE AVENTURA, mas não entendia a essência do desenho. Talvez eu nunca tinha parado para analisar. E todos os dias eu passei a assistir, no CN mesmo. Comecei a me interessar pelos mistérios e as mensagens subliminares que ele passa. E me emocionei com a história. Baixei os episódios e estou assistindo aos poucos e entendendo melhor.
A cena que me deixou mais curiosa foi a do vídeo abaixo, quando o Rei Gelado pede ajuda para Marceline para fazerem uma música para conquistar o coração da Princesa. Até que ele mostra uns papéis e fotografias do passado que mantém guardado em sua barba. Na minha opinião a cena mais importante para esclarecimento de metade do desenho.


Mais abaixo, uma parte maior do segredo do Rei Gelado revelado...


Tenho passado uma parte do meu tempo dedicada à este desenho *-*
Acho que nós bebês podemos perder tempo com o que realmente gostamos não é? ^^.

domingo, 22 de setembro de 2013

''/




"...Eu causo nas pessoas um tipo de enjôo com meu jeito,
com minha carência,com minha ânsia por atenção.
Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram
em minha vida e sinceramente,não sei o quanto
isso é bom nos dias atuais.
Talvez esse seja o meu pior defeito..."
 - Cazuza

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Reencontro com a criança interior



A criança interior representa a totalidade da psique. Muitas vezes esquecemo-nos de permitir que a maravilha e a beleza da vida penetrem em nossos corações. No entanto, precisamos nos sentir mais leves e soltar as partes mais rígidas do nosso ser, para nos conectarmos com nossos reais sentimentos, ou seja, com nossa criança interior.
80 a 95% das pessoas não receberam atenção adequada quando criança e o resgate da criança é tarefa da maioria de nós, sendo também o elemento mais importante do trabalho terapêutico, pois oferece a esperança que todos nós ansiamos. Ouvir essa criança é essencial ao processo de tornar-se único. A necessidade de encontrar a criança interior faz parte da jornada de todo ser humano que se encaminha na direção do autoconhecimento e de sua totalidade.
Poucos de nós tivemos uma infância com compreensão total, com isso, muitos têm uma criança interna traumatizada e ferida. Mas você pode curá-la e salvá-la. A cura e o resgate da criança interior é a tarefa de cada um de nós. Enquanto a criança interior não for realmente vivida, enquanto não se tornar uma realidade para a pessoa, será uma criança abandonada. Os danos à alma ocorridos durante a infância produzem no adulto uma criança interior que anseia por compreensão, amor e respeito.

Por: Mariana Sousa em Infantilismo CoDInA

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Sou uma Criatura estranha...

''Sou uma criatura estranha, com uma solidão tamanha,
Daquelas que sempre tem que estar perto de alguém
Pra conseguir ficar bem, e que quando não tem ninguém faz manha.''

domingo, 8 de setembro de 2013

Colo


''Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.'' - Cora Coralina

Sobre nós, Infantilistas

Infantilismo Psíquico, é a persistência de características intelectuais ou afetivas que já não se deveriam normalmente encontrar num indivíduo com aquela idade. O Infantilismo intelectual pode associar-se à debilidade mental e está muitas vezes ligado de certa forma ao atraso físico. O Infantilismo afetivo pode resultar de perturbações na personalidade (que não permitiram um desenvolvimento normal da afetividade).



‘’Nós, somos Infantilistas. Somos pessoas comuns que optam por uma vida mais inocente. Uma válvula de escape sabe? Nem todo mundo entende. Somos pessoas que precisam de carinho, atenção, amor e cuidados como se fossemos pequenos e indefesos. Somos assim, muitas vezes porque nascemos assim. Não é vergonhoso, porém as pessoas não enxergam como uma coisa muito saudável. Isso é o que mais dói em um Infantilista... a incompreensão das pessoas. Buscamos sempre ter alguém com quem podemos compartilhar isso. Pessoas que não nos maltrataria por sermos o que somos. Que apenas aceitasse e de alguma forma, demonstre carinho, e cuidados. A busca por alguém que nos compreenda e nos cuide é longa. Muitos nunca conheceram o quão é bom ter uma pessoa se importando, e nos cuidando. Outros já estão bem satisfeitos com o que têm e são felizes assim.
O sonho de todo infantilista, inocente e puro é só ter uma Mamãe ou um Papai ou quem sabe os dois... que não os abandone, que de alguma forma cuide, dê atenção e carinho que são coisas essenciais e acredito que a base de tudo na vida.
Mamães e Papais... nós queremos colo, abraços, sorrisos, broncas, mimos, birras, cuidados que só vocês podem dar. E se de alguma forma foram escolhidos ou nos escolheram, acreditem que vocês serão as pessoas mais importantes e valorizadas do mundo. Experimente adotar um Infantilista. Descubra o quanto é incrível e sincero nossos sentimentos inocentes. Não temos maldade nem malícias... Simplesmente somos assim.’’
Por: Amy R.


Porque Somos Assim?

Segundo as teorias de Freud, as pessoas passam por fases na vida a partir da hora que nascemos. Essas fases são as fases Psicosexuais, que explicariam bem cada tipo de infantilista:

1 – Fase Oral:
Sabidamente, a criança ou qualquer outro animal, assim que vem à luz, por inescondível instinto, procura saciar a fome que o assola.
Contudo, no homem, o ato do bebê ir em busca do seio materno vai além da questão da sobrevivência, tendo aí a satisfação de um prazer. De início o bebê e sua genitora, sob a perspectiva daquele, é um aglomerado único, onde o contato com o seio materno constitui na saciação da fome. Onde a boca é a região que constitui a fonte da satisfação.
À medida que a criança já atinge a casa de um ano de idade, com ganho de rudimentares movimentos, para superar a sensação de ausência do objeto de seu desejo (seio da mãe) começa a utilizar artifícios para supor que controla o desaparecimento momentâneo de sua mãe. (Chupetas, bicos e mamadeiras)


2 – Fase Anal:
Nesta etapa do desenvolvimento, que se dá em média entre 2 e 4 anos de idade, a criança passa a ter controle sobre os músculos estriados (esfíncteres). Tem prazer, igualmente erótico – que não se confunde com genitalidade – em manter as fezes no seu intestino e ao depois despejá-las para fora de si.
Poderá utilizar-se disso para desafiar seus cuidadores, seja evacuando em local supostamente impróprio ou mantendo o estrume quando, por exemplo, a mamãe queria que ele o alijasse.
Tem gênese, nesta fase, a idéia de poder, de controle.


3 – Fase Fálica:
O estágio fálico do ser humano está presente quando o órgão genital masculino (pênis) passa a ser a representação simbólica de virilidade para os meninos e, igualmente para as meninas, uma vez que estas acreditam que o dito órgão está incrustado nelas, especialmente no clitóris, e que virá um dia acrescer tal qual o dos garotos.
Nesta escala temporal, cerca dos 3 aos 6 anos, aparece o complexo de Édipo, onde o menino deseja sua mãe, querendo eliminar seu pai (rival), ainda que o veja como uma figura de autoridade, o que faz emergir uma nítida ambigüidade: desejo de se parecer com ele. Na menina, por sua vez, o objeto indesejável é a mãe. Se se dissolver, com naturalidade este complexo edipiano na criança, a libido, em sua viscosidade, atingirá a bom termo a fase da genitalização. Lembrando-se, porém, que nenhuma criança escapa do complexo de Édipo, a resolução dele, positiva ou negativamente, é que marcará o ser vida afora.



 Observando estas fases, podemos pressupor que cada Infantilista está ‘preso’ em alguma dessas fases, ou as vezes em mais de uma.
Infantilistas adeptos à chupetas e mamadeiras estão presos à fase Psicossexual Oral, por outro lado, Infantilistas adeptos à fraldas estão ligados a fase Psicossexual Anal e alguns Infantilistas que atuam como conjugues/parceiros estão relacionados com a fase Psicossexual Fálica. Não necessariamente somente em uma fase. São fases, que segundo Freud toda criança passa em cada faixa etária e a explicação mais coerente para sermos assim, é que estacionamos em uma ou mais dessas fases, e como toda criança por mais que seja uma fase psicossexual NÃO HÁ nenhum tipo de ligação à excitação ou prazer sexual ou a sexualidade em si.

Por: Amy R.